Gigantesco Torvelinho
2022; Volume: 1; Issue: 20 Linguagem: Português
10.51308/continentes.v1i20.387
ISSN2317-8825
Autores Tópico(s)Linguistics and Language Studies
ResumoTrata-se de um texto-paródia do poema-piada do escritor modernista Sérgio Milliet em comemoração aos 100 anos da semana da arte moderna. Estufando o papo, o sapo-tanoeiro pulou, pulou, alcançou uma esquina. Aí parado, deu de cara com a forma, ficou a lhe admirar. Do outro lado da rua, um bicho doido gingava e bamboleava para lá e para cá. Depois de muito admirar, o sapo-tanoeiro girou num pulo ligeiro e deu de cara com a coisa que não parava de se balançar. Ruminou um tanto consigo, imaginou que o ente que rodopiava a sua frente não passava de um bicho pequeno, desvairado bailarino. Diante disso, o sapo não quis nem saber, avançou em direção a coisa com a intenção de lhe abocanhar. Quando o batráquio chegou mais perto, viu que o bicho bailarino não era nada de pequenino, mas um gigantesco torvelinho que, sem fazer muito esforço, arrastou o pobre cururu, nem deu tempo de o bicho se lamentar.
Referência(s)