
ANÁLISE DO TIPO DE DANO CAUSADO POR Croton urucurana EM Candida albicans
2023; Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português
10.47820/recima21.v4i1.4190
ISSN2675-6218
AutoresThalita Lisboa Cunha, Paola Souza Manzi, Edson Jose Pereira, Mikaela Aires Martins Ribeiro, João Manoel Palmeira Ferrato Gomes, André Lucas Seixas Macalão, Humberto de Sousa Fontoura, Lívia do Carmo Silva,
Tópico(s)Essential Oils and Antimicrobial Activity
ResumoCandida albicans é um fungo diploide, polimórfico, presente na microbiota normal humana, ora comensal ora oportunista, se em desequilíbrio com o ambiente do hospedeiro. Croton urucurana, ou “Sangra d´água”, tem aplicações medicinais largamente aplicadas pela medicina popular, mas que ainda requerem estudos quanto a sua eficácia e segurança. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar a ação gerada pelo extrato de C. urucurana em C. albicans e sua potencial atividade citotóxica em células humanas. Para isso, foi obtido o extrato hidroalcoólico de C. urucurana, com rendimento de 5,24%. A partir do método colorimétrico com o emprego de resazurina em placa de microtitulação, que age nas mitocôndrias, obteve-se uma concentração inibitória mínima (CIM) do extrato de 375 mg/mL, a mesma encontrada na presença do ergosterol, um componente da membrana plasmática fúngica. Além disso, foi testado o crescimento do fungo na coexistência com sorbitol, um protetor osmótico, o que elevou a CIM para 1.500 mg/mL. A fim de avaliar a citotoxicidade do extrato em células humanas normais, utilizou-se células de fibroblastos pulmonares, cuja CIM foi de 375mg/mL. Enquanto resultados, constatou-se que o extrato hidroalcoólico de C. urucurana é danoso à atividade mitocondrial e à parede celular de C. albicans, contudo, sem deleção sobre a membrana celular. Mais ainda, apresenta-se citotóxico às células humanas nas mesmas concentrações que para as células fúngicas. Assim, o extrato de C. urucurana apresenta atividade antifúngica com baixa seletividade, sem segurança suficiente à utilização enquanto antifúngico.
Referência(s)