Doenças neurológicas causadas pela contaminação de metais nas águas do Brasil
2023; Volume: 4; Issue: 3 Linguagem: Português
10.46919/archv4n3-017
ISSN2675-4711
AutoresHeloisa Farias Gonzaga, Isabel Lausanne Fontgalland,
Tópico(s)Environmental Sustainability and Education
ResumoO objetivo deste artigo é discutir a contaminação de águas no Brasil, inserindo no seu contexto os metais tóxicos e efeitos neurológicos do tipo irreversível. Nesta investigação, foram apresentados os termos "metais tóxicos" ou "tóxicos metálicos” utilizando-se das referências David, S. et al., 2022 e Pourret, 2018 & 2019. Para análise da influência dos metais tóxicos, em caso de excesso e da influência de outros metais, utilizou-se as pesquisas da WWF-Brasil e do Observatório do Mercúrio. A inquietação deste estudo culminou com a pergunta: como a absorção de metais através da água pode ocasionar doenças neurológicas irreversíveis? A discussão desta, foi feita através da observação de dois estudos de casos: 1- O Garimpo de Eldorado do Juma e 2- A contaminação nas águas do açude urbano Epitácio Pessoa na cidade de Campina Grande – PB. O embasamento respaldou-se em evidências teóricas da contaminação da água através da distribuição de metais tóxicos no sistema nervoso humano, ensejando quatro doenças neurodegenerativas irreversíveis. O texto discutiu as características clínico-patológicas compartilhadas entre várias doenças neurológicas que podem estar associadas à exposição a metais tóxicos. Como resultados, obteve-se que a contaminação de águas, por metais tóxicos, no Brasil, tem na exposição do mercúrio na água pode ser o principal vetor de espalhamento, corroborando assim com a hipótese de que a lesão de neurônios específicos desencadeia uma cascata de eventos que afetam o sistema nervoso central foi confirmada e foi discutida com base em estudos de distribuição de metais tóxicos e características clínicas de doenças neurológicas relacionadas.
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