
MODELAGEM & SIMULAÇÃO DO TRAMADOL EM TARTARUGA-DE-BARRIGAAMARELA (Trachemys scripta scripta)
2023; Centro Científico Knowing; Volume: 20; Issue: 45 Linguagem: Português
10.18677/encibio_2023c16
ISSN2317-2606
AutoresIsabella Rigo Werneck De Castro, Kevellyn Martins, Lucas Wamser Fonseca Gonzaga, Samantha Mesquita Favoretto, Marcos Ferrante,
Tópico(s)Aquaculture Nutrition and Growth
ResumoEm aves e répteis, o local de administração pode impactar no perfil farmacocinético e no efeito terapêutico devido ao sistema porta-renal e porta-hepático.Dessa forma, modelagem & simulação (M&S) ajuda a predizer a farmacocinética e o efeito nesses animais.Objetivou-se a construção de um modelo farmacocinético/farmacodinâmico (PK/PD) para simular protocolos terapêuticos de tramadol administrado em membros torácicos e pélvicos de T. scripta scripta.Os dados de concentração plasmática e efeito antinociceptivo foram obtidos na literatura, os quais foram base para construção do modelo PK/PD e para a simulação de protocolos na dose de 10mg/kg em diferentes intervalos [12 (q12h), 24 (q24h) e 48 (q48h) horas] e locais (membros torácicos e pélvicos) de administração.Para M&S, foi utilizado o Lixoft® 2021R1 package.O modelo PK escolhido foi extravascular, sem delay, absorção de primeira ordem, três compartimentos e eliminação linear, enquanto o modelo PD foi com resposta de turnover, ação de produção de estimulação e com sigmoidicidade.O protocolo 10mg/kg (q12h) manteve o efeito antinociceptivo por mais tempo em ambos os locais de administração.Quando da administração em membros pélvicos houve maior concentração plasmática, porém a administração em membros torácicos apresentou melhor efeito, o que pode estar relacionado ao sistema portahepático, que metaboliza o tramadol em cloridrato de O-demethyltramadol, seu metabólito ativo.Devido ao M&S, foi possível perceber o efeito do sistema portahepático na metabolização de tramadol e, consequentemente, a diferença no efeito de acordo com o local de administração.
Referência(s)