Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Propriedades tecnológicas das madeiras de Diplotropis purpurea (Rich.) Amshoff e Andira parviflora Ducke

2023; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 16; Issue: 47 Linguagem: Português

10.55905/rdelosv16.n47-016

ISSN

1988-5245

Autores

Marcelly Cristina Monteiro De Castro, Alaeene Araújo Fernandes, Andressa Vitória Xavier Barbosa, Lais Gonçalves da Costa, Eduardo de Souza Mafra, Victor Fassina Brocco,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

Devido ao crescimento no mercado por espécies madeireiras nativas para os diferentes ramos da indústria, o estudo de suas propriedades tecnológicas tornou-se fundamental para o uso mais adequado do material. Diante disso, esse trabalho objetivou a caracterização das propriedades tecnológicas e sua influência na resistência natural da madeira das espécies Diplotropis purpurea (Rich.) Amshoff. (sucupira preta) e Andira parviflora Ducke (sucupira vermelha). Para o estudo, foram utilizados dois indivíduos para cada espécie, sendo confeccionados 3 (três) discos de 10 cm de espessura de diferentes posições relativas do tronco de cada indivíduo: base, meio e topo. Destes discos foram confeccionados corpos de prova com dimensões definidas de acordo com o tipo de ensaio. Diferentes posições radiais (cerne interno, intermediário e externo) foram utilizadas para determinação do teor de extrativos e durabilidade natural a fungos e cupins. Os resultados da Diplotropis purpurea indicaram uma redução seguida de aumento na densidade básica nas posições avaliadas (0,830 g/cm³, base; 0,735 g/cm³, meio; e 0,856 g/cm³, topo) e o decréscimo no teor de umidade (41,55%, base; 36,11%, meio; e 33,24%, topo). Os valores da Andira parviflora indicaram um decréscimo na densidade básica na variação base-topo (0,810 g/cm³, base; 0,750 g/cm³, meio; e 0,726 g/cm³, topo) e o aumento do teor de umidade (40,62%, base; 50,98%, meio; e 52,19%, topo). Na quantificação do teor de extrativos constatou-se o alto teor de extrativos para A. parviflora. No ensaio de resistência a fungos xilófagos e térmitas ambas as espécies se mostraram resistentes, havendo baixa perda de massa.

Referência(s)