
ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA: CARTOGRAFANDO A DINAMITE NO ÂMBITO DA MÁQUINA MECÂNICA
2023; Faculdade Novo Milênio; Volume: 16; Issue: 10 Linguagem: Português
10.54751/revistafoco.v16n10-023
ISSN1981-223X
AutoresHendril Allyson Borges, Luis Guilherme Carvalho Silva, Adriely de Fátima Silva Do Nascimento, L. T. Duarte, Andrezza Nicoly de Lima, Marcia Maria Coutinho De Oliveira, Daiana Oliveira Costa Antonio, Flávia Nunes de Moraes Beraldo Cardoso,
Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoO presente trabalho procurou apresentar, fundamentado nas investigações deleuzo-guattarianas, uma análise crítica das vicissitudes apreendidas por três alunos-estagiários, entre os meses de abril e junho de 2022, em uma agência de Recursos Humanos, localizada no Sul de Minas Gerais. Com vistas à compreensão dos processos e defluxos perpetuados na práxis de RH, orientaram-se pelo método cartográfico desenhado por Deleuze e Guattari, o qual procura acompanhar os fenômenos em seus fluxos e movimentos, em suas trajetórias e oscilações. Nos resultados, depreendeu-se uma prática mecanicista que, embora intentasse a encapsulação das máquinas desejantes, revelava-se impossibilitada de eliminar, absolutamente, as idiossincrasias das últimas. Foi possível constatar também que, para além de uma simples máquina de recursos humanos, a prática de RH, apresentava-se como uma máquina de subjetivação. Considera-se, por fim, a relevância de mapear a dinâmica suscitada no interior do RH, uma vez que possibilita um entendimento de sua influência nas subjetividades dos profissionais que a constitui e, além disso, determinam inúmeras histórias diariamente, contribuindo para a construção/reconstrução de subjetividades, ao enquadrar um candidato em uma determinada função.
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