
Prevalência de Hepatite B e Hepatite C entre travestis e mulheres transexuais em situação de alta vulnerabilidade social, participantes do estudo TransOdara –Manaus, Amazonas, 2020 -2021
2023; Volume: 20; Linguagem: Português
10.57148/bepa.2023.v.20.38958
ISSN1806-4272
AutoresSara Litaiff, Kátia Cristina Bassichetto, Kevin Byron Ferreira Uriona, Dária Barroso Serrão das Neves, Rita Suely Bacuri de Queiroz, Cláudia Renata dos Santos Barros, Adèle Schwartz Benzaken, Maria Amélia de Sousa Mascena Veras,
Tópico(s)Sex work and related issues
ResumoIntrodução: Travestis e mulheres transexuais (TrMT) apresentam taxas desproporcionalmente elevadas de IST em comparação com o restante da população. Este estudo objetiva estimar a prevalência de hepatite B e C entre TrMT de três subgrupos de alta vulnerabilidade social, advindas do estudo TransOdara, na cidade de Manaus, no período de novembro de 2020 a abril de 2021. Metodologia: O recrutamento ocorreu no Ambulatório de Diversidade Sexual e Gênero da Policlínica Pam/Codajás, utilizando Respondent-Drive Sampling. Resultados: Foram selecionadas 39 TrMT participantes, sendo 48,7% em situação prisional; 28,2% em situação de rua e 23,1% imigrantes. Apenas 2,6% das participantes foram diagnosticadas com VHB e 5,1% com VHC. Conclusão: Como as hepatites B e C são consideradas evitáveis, é necessário capacitar os profissionais da Rede Municipal de Saúde para reduzir o estigma e discriminação com que são tratadas e ampliar o acesso dessa população aos recursos de prevenção e tratamento disponíveis no SUS.
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