
Perfil epidemiológico da insuficiência renal no Brasil de 2012 a 2022
2023; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 12; Issue: 10 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v12i10.43360
ISSN2525-3409
AutoresAna Beatriz Araújo Duarte, Sayron Natanael Lopes Pereira Santos, Malanny Santos Araújo, Edenia Soares de Figueirêdo Macário, Marco Antonio Galvão Martins de Farias, Maria Marta Prado Lima, Daniele Martins de Lima Oliveira,
Tópico(s)Public Health in Brazil
ResumoIntrodução: A insuficiência renal é caracterizada como queda da função renal. Essa doença pode ser classificada, de acordo com a evolução em Insuficiência Renal Aguda (IRA), quando há perda súbita, porém, reversível, ou em Insuficiência Renal Crônica (IRC) quando há perda progressiva. É uma importante causa de mortalidade, internações e que gera custos expressivos ao sistema de saúde. O objetivo deste trabalho é analisar as internações e perfil epidemiológico de insuficiência renal no Brasil entre 2012 e 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico realizado no período de 2012 a 2022 tendo como embasamento os dados do departamento de informação de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde). As variáveis utilizadas foram: internações hospitalares, óbitos, faixa etária, cor/raça, sexo, gastos hospitalares e macrorregião de saúde. Resultados: Obteve-se um total de 1185600 internações, dentre as quais 151053 evoluíram para óbito. As parcelas mais acometidas da população brasileira foram: homens (56,9%); raça branca (35,2%); idades entre 59-69 anos (41,3%). Ademais, foi demonstrado que a região mais acometida, tanto em questão de número de internações e óbitos como nos gastos hospitalares foi o Sudeste. Conclusão: A insuficiência renal é uma doença de grande relevância que causa prejuízos de ordem física, social e emocional. Nesse sentido, é importante a realização de ações preventivas em relação a esse quadro, visto que, suas principais etiologias estão relacionadas às circunstâncias modificáveis.
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