
Os limites retórico-teológicos no Sermão Vigésimo Sétimo, o terceiro da série Maria, rosa mística, de António Vieira
2012; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Issue: 11 Linguagem: Português
10.5902/1679849x75400
ISSN1679-849X
AutoresRosana Cristina Zanelatto Santos,
Tópico(s)History of Colonial Brazil
ResumoO objetivo deste artigo é, com base na Retórica antiga/aristotélica, estabelecer os argumentos retórico-teológicos utilizados por António Vieira no Sermão Vigésimo Sétimo, com o Santíssimo Sacramento exposto, proferido em 1633 para uma irmandade de negros devotos de Nossa Senhora do Rosário, demonstrando que subjazem em seu discurso representações do absoluto e de entidades impessoais, frutos de modelos de seu tempo e unidas simbioticamente por uma série de leis e costumes. Essas entidades são o Estado português e a Igreja Católica. O sermão foi o meio de Vieira articular o sagrado ao secular, não desmerecendo nem Deus, seu Senhor, nem as autoridades portuguesas, seus senhores terrenos.
Referência(s)