
As “Notas” de William Barnard e a Arqueologia marajoara
2023; MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI; Volume: 18; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/2178-2547-bgoeldi-2022-0067
ISSN2178-2547
AutoresLucas Monteiro De Araújo, Agenor Sarraf Pacheco,
Tópico(s)History of Colonial Brazil
ResumoResumo O arquipélago de Marajó, localizado na foz do rio Amazonas, se tornou um dos mais destacáveis campos para o estudo da Arqueologia na região amazônica. Foi no século XIX que as primeiras investigações científicas e os primeiros estudos publicados sobre os tesos marajoaras emergiram. Daquele momento em diante, o Marajó passou a ser palco de inúmeras expedições dirigidas por cientistas brasileiros e estrangeiros interessados nos vestígios cerâmicos, testemunhos da ‘pré-história’ brasileira. Nomes como os de Domingos Soares Ferreira Penna, Ladislau Netto, Charles Hartt, Helen Palmatary, Betty Meggers e Clifford Evans aparecem com frequência nos trabalhos que buscam remontar a história das pesquisas arqueológicas na região. Outros pesquisadores, todavia, ainda que tenham produzido trabalhos de importância fundamental para o campo, ainda permanecem relativamente desconhecidos e pouco estudados. Este artigo tem por objetivo apresentar um desses nomes: William Stebbins Barnard, um dos primeiros expedicionários estrangeiros a visitar um teso marajoara, bem como disponibilizar a transcrição e tradução de parte de suas “Notas” de campo, documento inédito preservado hoje na Carl A. Kroch Library, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, e que é considerado um dos primeiros estudos arqueológicos prospectivos da região marajoara em nível internacional.
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