Artigo Acesso aberto

Estudo sobre a efetividade da escopolamina e do sulfato de atropina para o controle da babação em pacientes com paralisia cerebral

2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 5 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv6n5-535

ISSN

2595-6825

Autores

Alana Cândido Paulo, A. Vieira, Anna Karyna Fernandes de Carvalho Galvão, Izaura Helena Chaves de Meneses, Alana Kelly Maia Macêdo Nobre de Lima, Gloria Cabral,

Tópico(s)

Infant Development and Preterm Care

Resumo

A ocorrência da babação consiste na perda involuntária de saliva e outros conteúdos bucais, frequentemente observada em bebês. No entanto, em crianças com mais de quatro anos, essa condição é considerada atípica. Ela pode persistir em indivíduos que apresentam distúrbios neurológicos envolvendo a coordenação neuromuscular da deglutição, assim como deficiências intelectuais, tais como a paralisia cerebral. Isso pode ter impactos tanto do ponto de vista clínico quanto social, afetando não apenas os pacientes, mas também seus familiares. A abordagem comumente adotada para melhorar a qualidade de vida desses pacientes e minimizar as complicações relacionadas a essa condição envolve a prescrição de medicamentos anticolinérgicos sistêmicos. Nesse contexto, este estudo se propôs a comparar a eficácia de duas substâncias, a escopolamina e o Sulfato de atropina, no controle da babação em indivíduos com paralisia cerebral por meio de uma revisão integrativa da literatura. Os resultados da pesquisa demonstraram que tanto a escopolamina quanto a atropina apresentaram eficácia nesse controle. No entanto, é importante notar que essas substâncias têm limitações devido aos efeitos colaterais que podem provocar, tais como retenção urinária, problemas de acomodação visual, cefaleia e ressecamento ocular. Dentre as diversas opções de medicamentos disponíveis, a análise das informações fornecidas pelos estudos revisados sugere que o Sulfato de atropina se destaca como o mais eficaz para o controle da babação em indivíduos com paralisia cerebral. Além de sua eficácia, ele apresenta vantagens como baixo custo, fácil acessibilidade, boa resposta clínica e menor nível de toxicidade. Tais características contribuem para um perfil de segurança satisfatório deste medicamento.

Referência(s)