Os desafios da doença de Alzheimer - uma revisão de literatura
2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv6n5-437
ISSN2595-6825
AutoresJosé Expedito Jannotti Neto, Roberta Pereira de Miranda Franco, Vitor Vieira Estephanin, Matheus Rainato Zhouri, Luyse Tavares Santos,
Tópico(s)Academic Research in Diverse Fields
ResumoA doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa de grande importância clínica. A etiologia da doença é multifatorial, envolvendo influências genéticas e ambientais. Mutações genéticas nos genes APP, PSEN1 e PSEN2 estão associadas a formas hereditárias da doença, enquanto fatores de risco como idade avançada, histórico familiar, hipertensão e diabetes estão ligados à forma esporádica. A fisiopatologia da DA é marcada por mudanças patológicas no cérebro, incluindo a formação de placas de beta-amiloide e emaranhados neurofibrilares. Essas alterações prejudicam a função das células nervosas, causando disfunções cognitivas e comportamentais características da doença. As manifestações clínicas do Alzheimer são amplas e progressivas, incluindo comprometimento da memória, declínio cognitivo, dificuldades de comunicação, desorientação temporal e espacial, alterações comportamentais e perda de habilidades motoras, entre outros sintomas. O diagnóstico é feito por meio de avaliações clínicas, neuropsicológicas e exames de imagem, embora não exista um teste definitivo para a doença em vida. O manejo terapêutico da DA abrange disciplinas farmacológicas, como inibidores da acetilcolinesterase e da memantina, bem como abordagens não farmacológicas, incluindo estimulação cognitiva, atividade física e apoio psicossocial. Além disso, o suporte à família e aos cuidadores desempenha um papel essencial. O impacto da doença não é restrito apenas ao paciente, afetando profundamente a qualidade de vida de seus entes queridos. Em resumo, a DA é uma enfermidade complexa e exige uma abordagem holística para o diagnóstico, tratamento e apoio contínuo. O progresso na pesquisa e na conscientização sobre o Alzheimer é crucial para melhorar a qualidade de vida daqueles que enfrentam essa condição debilitante.
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