Artigo Acesso aberto

O uso do colete balístico na atividade policial militar e suas implicações na saúde e bem estar do policial

2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 9; Issue: 10 Linguagem: Português

10.34117/bjdv9n10-071

ISSN

2525-8761

Autores

Sidclei Vagno Oliveira,

Tópico(s)

Injury Epidemiology and Prevention

Resumo

No exercício de sua atividade, os policiais militares são submetidos a condições fatigantes em seu turno de trabalho, seja em razão da função propriamente dita, ou as condições físicas de trabalho a que estão sujeitos, e que podem comprometer a qualidade de sua vida, saúde e bem-estar físico e psicológico. O desempenho dessa atividade ocorre num ambiente violento, de riscos e tensões, levando os policiais militares a receber uma sobrecarga emocional, fatigante e desconfortável, em situações adversas e estressantes. Com o aumento da criminalidade, até mesmo nas pequenas cidades, os confrontos diretos com criminosos têm-se tornado frequentes, devendo o Estado priorizar investimentos em equipamentos de segurança. Entre tantos, destacamos equipamentos de proteção individual, de interesse específico, como o colete à prova de balas, que será o foco deste artigo, passou a ser difundido no Brasil a partir da segunda metade da década de 1980. Embora não haja dúvidas em relação a sua eficácia, ele é alvo de frequentes reclamações em relação ao desconforto, excesso de peso, calor, restrição da mobilidade corporal entre outros. Neste artigo será exposto as características e particularidades do uso do colete balístico por profissionais de segurança pública, bem como suas vantagens e desvantagens, objetivando dar uma maior ênfase à saúde e prevenção de doenças dos policiais militares e avaliar o conforto desses profissionais em relação ao colete balístico e suas possíveis associações com quadros de fadiga e dor.

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