
Da costa africana à costa amazônica:
2021; FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA; Volume: 27; Issue: 02 Linguagem: Português
10.18227/2317-1448ted.v27i02.7868
ISSN2317-1448
AutoresBenedito Carlos Costa Barbosa, Marley Antonia Silva da Silva,
Tópico(s)Global Maritime and Colonial Histories
ResumoA Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, criada na segunda metade do século XVIII, visava desenvolver o comércio na Amazônia, por meio da venda de africanos e compra de gêneros. Durante o tempo em que a companhia exerceu o comércio entre as costas africana e amazônica houve diversos infortúnios, que afetaram diretamente a vida e a condição de saúde dos escravizados. Baseado na documentação do AHU, APEP e base slave voyages, este artigo busca analisar os infortúnios, especificamente doenças e mortes, que abateram homens, mulheres e crianças africanas no período em que a companhia pombalina teve o domínio comercial (1755-1778) na região amazônica. Essas fontes arquivísticas mostram que apesar dos infortúnios, constantemente bergantins, galeras, corvetas e outras embarcações ancoravam nos portos de Belém e São Luís para deixar escravizados aos colonos, em contrapartida levavam os gêneros agrícolas e extrativos para Lisboa.
Referência(s)