CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE INCLUSÃO E ABA: UMA REFLEXÃO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
2023; Arche Scientific and Editorial Consultancy; Volume: 9; Issue: 10 Linguagem: Português
10.51891/rease.v9i10.11705
ISSN2675-3375
AutoresSandra Mara Broglio da Rosa, Patricia Dornelles Belasquem, Elizabeth Salgueiro Lima, Nathália Bernardes de Castro, Izabel Lopes, Alda Pontes Darde, Maria Helena Machado,
Tópico(s)International Relations and Autism
ResumoEste artigo tem por objetivo refletir sobre a Análise Aplicada do Comportamento (ABA) na perspectiva de professoras de uma escola pública do Rio Grande do Sul. As autoras exploram a importância da inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Educação Básica, destacando a necessidade de uma abordagem inclusiva e multidisciplinar. O documento orientador do território de Uruguaiana enfatiza a educação como um direito fundamental, baseado nos princípios da democracia e na promoção da inclusão social, com respeito à diversidade. O artigo se baseia em uma revisão bibliográfica da literatura, empregando várias fontes, incluindo autores, legislações e documentos orientadores do currículo escolar da Educação Básica. A pesquisa é de caráter qualitativo e se concentra na interpretação desses documentos. A análise destaca a necessidade de não excluir nenhum aluno das salas de aula, promovendo adaptações e flexibilizações para atender às necessidades individuais. O movimento global pela inclusão defende o direito de todas as crianças e estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, sem discriminação. A legislação brasileira, como a Lei nº 12.764 de 2012 e a Lei nº 13.146 de 2015, enfatiza a importância da intersetorialidade no atendimento a pessoas com TEA e outras deficiências. Além disso, destaca-se a necessidade de um acompanhante especializado em casos de comprovada necessidade. Por fim, o artigo enfatiza que a inclusão de estudantes com TEA é responsabilidade de toda a escola, incluindo o professor da turma regular, o Atendimento Educacional Especializado (AEE), o coordenador pedagógico e o profissional de apoio. A Análise Aplicada do Comportamento ABA é apresentada como uma abordagem terapêutica eficaz para o desenvolvimento de habilidades comportamentais essenciais em crianças com TEA, embora sua aplicação exige um ambiente estruturado. A intervenção em ABA é considerada clínica/terapêutica, mas não há obrigação legal de ter um profissional de ABA na sala de aula regular. O artigo enfatiza a importância de uma rede de apoio multidisciplinar para promover uma escola inclusiva que respeita e utiliza as diferenças em prol da aprendizagem.
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