CUSCUZ UMA VIAGEM DA AFRICA ATÉ O BRASIL
2023; Volume: 3; Issue: 11 Linguagem: Português
10.56083/rcv3n11-009
ISSN2764-7757
AutoresAnatercia de Sousa Santos, Carolina Fernandes Da Silva, Débora Alves Da Costa, Dulcineia Pereira Da Silva, Manuel Filho Alves Da Silva, Antonio Carlos Andrade Conceição, Victor da Silva Almeida,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoA história da alimentação do brasil é extensamente rica de sabores, texturas e influências, este artigo aborda como foi a jornada do cuscuz, que começou na África pelos povos berberes e chegou à mesa dos Brasileiros. Primeiramente produzido pelos marroquinos com trigo durum, no Brasil ele ganhou uma nova versão, a preparação com milho, outra versão apreciada é o exibido nos tabuleiros das baianas a base farinha de tapioca, porém é no nordeste brasileiro que ele ganhou maior ênfase, já que seu consumo nesta região é expressivo, o nordestino ver nesse alimento, não só o sustento de suas famílias, como também é muito utilizado em festejos e datas comemorativas. Alimento rico e completo, utilizado em receitas com leite de coco, com ou sem açúcar, ou ainda, como preparavam os povos africanos, utilizando frango, carne seca, legumes ou peixes, dessa forma, considerado um alimento completo e que pode ser servido a qualquer hora, fazendo a alegria das famílias, o objetivo desse trabalho é identificar como o cuscuz chegou à mesa do brasileiro. Para esse entendimento, seguiremos na linha de pesquisa bibliográfica, utilizando uma abordagem qualitativa e método hipotético dedutivo acerca de artigos científicos já publicados. Foi concluído que inicialmente, o cuscuz brasiliense não seria possível sem o milho, entendendo por que o milho foi o cereal predominantemente utilizado, apesar de no sul do país, utilizarem a mandioca para o preparo do cuscuz, ao passo que, em alguns estados do norte, ser produzido com farinha do Uarini, mas, todos usam a mesma técnica Magrebe, cozido no vapor. Identificando como se deu o conhecimento dessa técnica para preparo do cuscuz e como evoluíram para o cuscuz que hoje conhecemos, seja à base de milho, como o nordestino Colono gosta, ou a base de mandioca como no caso do tabuleiro das baianas.
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