Manejo da Bronquiolite Viral Aguda na população pediátrica: evidências científicas de novos ensaios clínicos randomizados
2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv6n5-589
ISSN2595-6825
AutoresIrvaine Barbosa Gomes Queiroz, Bruno Fiorim Sachetim, Rodrigo Lopes Mungo Da Silveira, Mattheus Fernandes Melo, Valéria Oliveira De Queiroz, Stefanie Cristine Araujo Ferreira, Renato Porto Barcelos, Valter Mário Pereira Júnior, Kedina Karla de Lima E Silva, Arthur van Lauter Albuquerque Pereira, Francisco de Souza Arnaud Júnior, Maite Guerra Dominguez, Patrícia da Silva Fernandes,
Tópico(s)Cystic Fibrosis Research Advances
ResumoA bronquiolite viral aguda (BVA) é a infecção do trato respiratório que mais acomete crianças abaixo de 2 anos de idade, sendo responsável por grande parte das hospitalizações em crianças menores de 2 anos durante os meses de inverno. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos avanços na abordagem terapêutica da bronquiolite viral aguda em crianças, documentados por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados nos últimos 10 anos (2013-2023); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do manejo da bronquiolite viral aguda na população pediátrica. Ficou constatado que a abordagem inalatória de altas doses de óxido nítrico possibilitou melhora clínica acelerada, além de segurança e tolerabilidade nas crianças hospitalizadas com BVA, reduzindo o tempo de permanência e rápida melhora da saturação de oxigênio, em comparação com a terapia padrão. Além disso, verificou-se que a técnica de fisioterapia respiratória denominada depuração rinofaríngea retrógrada, utilizada durante o manejo de lactentes com bronquiolite viral aguda, apresentou resultados eficazes imediatos na redução da ocorrência de complicações e sinais de esforço respiratório quando comparada com a aspiração nasofaríngea. Por fim, a compressão da parede torácica de alta frequência trouxe resultados positivos na redução de sintomas de obstrução brônquica e melhora da saturação de oxigênio em curto prazo em crianças com BVA, sendo uma técnica segura em pacientes não hospitalizados.
Referência(s)