“Consciência das cores”: Natalie Kalmus e o technicolor na Grã-Bretanha
2013; School of Communications and Arts of the University of São Paulo; Volume: 2; Issue: 3 Linguagem: Português
10.11606/issn.2316-4077.v2i3p42-79
ISSN2316-4077
Autores Tópico(s)Art, Politics, and Modernism
ResumoQuando o Technicolor foi visto pela primeira vez nos cinemas da Grã-Bretanha, ele foi recebido por uma onda de opiniões contraditórias, desde a queixa perplexa de que “com a tela em um ardente motim de cores é impossível se concentrar totalmente em qualquer indivíduo em particular” até a alegação de que “filmes em preto e branco em breve serão uma coisa do passado." Os modos do discurso contemporâneo a respeito da cor frequentemente abordavam o impacto das cores no público que, temia-se, poderia ser distraído por sua aparência espetacular no contexto do cinema narrativo. Para muitos diretores, diretores de fotografia e diretores de arte, contudo, a escolha da cor demonstrava o seu fascínio como registro simbólico, como uma ferramenta para apoiar a narrativa e como técnica expressiva. Este ensaio discute a chegada do Technicolor na Grã-Bretanha e o impacto que teve sobre as práticas vigentes, bem como sobre os regimes estéticos.
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