Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Determinação do teor de antocianinas, fenólicos totais e capacidade antioxidante de chás de hibisco (Hibiscus Sabdariffa L.) Comercializados no Rio de Janeiro

2023; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 21; Issue: 11 Linguagem: Português

10.55905/oelv21n11-002

ISSN

1696-8352

Autores

Ariane Augusto De Souza, Dayane Souza Barbosa Viana, Rosana de Moraes de Paiva Marinho, Taís Andreza Batista De Jesus, Nathália da Rocha Rodrigues,

Tópico(s)

Hibiscus Plant Research Studies

Resumo

O Hibiscus sabdariffa é uma planta que vem sendo comercializada, na sua maioria, sob forma de flor seca desidratada, utilizada comumente em forma de infusões aquosas, o qual tem sido relatado na literatura apresentando efeitos no tratamento do colesterol, hipertensão arterial, e doenças bacterianas. O chá de Hibiscus Sabdariffa destaca-se pela presença de compostos fitoquímicos tais como substâncias fenólicas, taninos, flavonoides e saponinas. As antocianinas são pigmentos solúveis em água encontrados em muitas plantas. Esse pigmento geralmente apresenta propriedades que em pHs diferentes mudam de coloração e são encontradas em maior quantidade nas angiospermas. O objetivo principal deste trabalho foi determinar os teores de compostos fenólicos totais e antocianinas, e a capacidade antioxidante da espécie Hibiscus sabdariffa L. comercializada no Rio de Janeiro, utilizando materiais e técnicas de baixo custo. Para quantificação dos fitoquímicos presentes foram realizadas análises de determinação de antocianinas e compostos fenólicos por espectrofotometria e atividade antioxidante pelo método de DPPH. A análise da capacidade antioxidante dos chás de hibisco extraídos por infusão a quente e a frio constatou uma grande diferença no resultado referente ao método de infusão para extração das amostras, a extração a frio mostrou-se ser um grande potencializador da preservação dos compostos antioxidante dos chás. Os resultados encontrados para a determinação de antocianinas mostram que há uma diferença significativa entre os dois métodos de extração das amostras, onde a infusão a quente demonstrou-se mais eficiente para a extração dos referidos componentes. Pode-se observar pelos resultados que houve um maior percentual de sequestro de radicais livres nas amostras extraídas a frio, resultados estes que apontam que o método de infusão a quente, apesar de contribuir para melhor extração dos pigmentos a partir da célula vegetal, pode contribuir para a degradação dos mesmos e comprometimento da atividade antioxidante devido ao uso de alta temperatura.

Referência(s)