Viabilidade de vírus da Raiva após criopreservação de curto prazo com uso de agentes crioprotetores
2011; Volume: 70; Issue: 2 Linguagem: Português
10.53393/rial.2011.v70.32559
ISSN2176-3844
AutoresEdmara Chaves Costa, Maria Fátima da Silva Teixeira, Tereza D’ávila de Freitas Aguiar, Benedito Neilson Rolim, Phyllis Catharina Romijn, Marcos Fábio Gadelha Rocha,
Tópico(s)Viral Infections and Outbreaks Research
ResumoA criopreservação de vírus da raiva tem sido descrita de forma sucinta na literatura científica. Até o presente, poucas informações encontram-se disponíveis sobre o uso de agentes crioprotetores na conservação a frio de vírus da raiva. O objetivo deste trabalho foi de analisar a viabilidade de vírus da raiva expostos aos procedimentos de congelação/descongelação e de avaliar o efeito do dimetilsulfóxido (DMSO), do glicerol (GLI), do polietilenoglicol (PEG) e da sacarose (SAC), em diferentes concentrações, na criopreservação de vírus da raiva. A viabilidade viral foi testada por meio de isolamento viral utilizando-se testes de inoculação em camundongos, titulação viral e imunofluorescência direta antes e 30 dias após terem sido instituídos os protocolos de congelação. A viabilidade das amostras de vírus da raiva após criopreservação na ausência de agentes crioprotetores foi inferior àquela observada em outros tratamentos. Após 30 dias de congelação, a viabilidade das amostras criopreservadas com adição de DMSO, GLI e PEG foi mais baixa do que a observada em amostras frescas. Adicionalmente, o uso da sacarose nas concentrações de 10% ou 68% induziu efeitos positivos na viabilidade das partículas virais após criopreservação a curto prazo.
Referência(s)