A obesidade interligada à microbiota intestinal em um município do meio oeste catarinense
2023; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 16; Issue: 11 Linguagem: Português
10.55905/revconv.16n.11-030
ISSN1988-7833
AutoresFrancieli Pazini, Pricilla Ferreira Santos, Ana Paula Gonçalves Pinculini, Fábio Herget Pitanga, Bruna Pereira Dolberth Caramori, Líncon Bordignon Somensi, Nicole Moreira Mognon, Kaynan Matos Roque,
Tópico(s)Healthcare Regulation
ResumoA obesidade é uma doença crônica não transmissível, prevenível, que se desenvolve por uma interação de fatores, genéticos, ambientais, socioeconômicos, culturais e morfológicos que é capaz de causar inflamação pelas adipocinas liberadas pelos adipócitos que atraem mais células inflamatórias. Onde a alimentação ingerida pelo ser humano está interligada de forma direta na composição da microbiota intestinal, onde alimentos ricos e gorturas saturadas e açucares refinados levam a um desiquilíbrio da flora refletindo de modo que geralmente pessoas obesas tem uma alimentação rica em carboidratos e gorduras de pouca qualidade, afetando essa barreira, levando a obesidade com mais frequência. Além do mais, a inflamação crônica sistêmico presente na obesidade também pode estar relacionado à alteração na microbiota intestinal por meio de translocação de endotoxinas bacterianas para circulação devido a um aumento da permeabilidade intestinal. Neste contexto este estudo teve como objetivo principal de analisar a relação entre disbiose e obesidade, além de compreender a relação da alteração da microbiota intestinal com o desiquilíbrio energético pelo excesso de peso, identificar a relação de sinais e de sintomas à disbiose, permitindo investigar a prevalência de sinais e de sintomas associados e identificar o perfil epidemiológico desses mesmos, no município de Caçador – SC. Pensando nessa associação intestino e obesidade, este projeto foi realizado com uma metodologia de cunho exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa e amostra não probabilística por conveniência, que se deu por meio da aplicação de um questionário de rastreamento metabólico em um ambulatório de endocrinologia de Caçador-SC. Os resultados obtidos indicaram que os sintomas de disbiose mais prevalentes em pacientes obesos foram: gases ou arrotos, inchaço, azia e diarreia, respectivamente. Já os sintomas que apresentaram maior frequência e gravidade foram constipação, inchaço e gases ou arrotos.
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