
Características sociodemográficas, hábitos de vida, doenças crônicas e aspectos do tratamento do Câncer de Mama em mulheres: estudo transversal
2023; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 16; Issue: 11 Linguagem: Português
10.55905/revconv.16n.11-055
ISSN1988-7833
AutoresJoão Vitor Andrade, Juliana Cristina Martins de Souza, Rafael Guimarães Bonifácio, Vânia Regina Bressan, Zélia Marilda Rodrigues Resck, Denismar Alves Nogueira, Fábio de Souza Terra,
Tópico(s)Healthcare during COVID-19 Pandemic
ResumoO câncer de mama é o segundo tipo mais incidente no mundo, e a primeira causa de morte entre mulheres. Sendo imprescindível que se conheça o perfil das mulheres acometidas por essa doença. Objetivou-se identificar o perfil sociodemográfico, hábitos de vida, doenças crônicas, aspectos do tratamento das mulheres em tratamento oncológico devido ao câncer de mama. Estudo transversal, descritivo e quantitativo, desenvolvido em um hospital oncológico de Minas Gerais, no período de novembro de 2022 e fevereiro de 2023, com 210 mulheres em tratamento oncológico para o câncer de mama. Após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa, foi realizada a coleta de dados através de entrevista individual, com aplicação de questionário com 27 questões. Foi utilizada análise descritiva das variáveis, por meio de frequência absoluta, relativa, medidas de tendência central e dispersão. Teve-se que a maioria das mulheres possui idade na faixa etária de 50 a 69 anos (51,4%), cor/etnia branca (42,4%) ou parda (41,4%), residente em outros municípios (88,1%), casadas (59,5%), com filhos (87,1%), desempregadas (29,0%), em licença saúde (29,0%) ou aposentadas (28,2%), renda familiar até 2.000 reais (57,6%), e residente em casa própria (70,0%). Além disso, a maior parte das mulheres tem ensino fundamental incompleto (44,3%), é católica (65,7%). Ademais, a maioria não faz uso de bebida alcoólica (91,4%), tabaco (93,3%) e drogas ilícitas (99,5%), não praticam atividade física (54,8%), possuem doenças crônica (60,0%) e fazem uso de um medicamento de uso diário ou contínuo (75,2%). Ainda, grande parte das mulheres estava em tratamento através do Sistema Único de Saúde (96,2%), recebeu o diagnóstico entre sete e 24 meses atrás (49,5%), e realizam quimioterapia (51,0%), já realizou mais de 15 sessões (67,6%), faz acompanhamento por um período de 7 a 24 meses (44,3%), já haviam feito algum tratamento prévio para o câncer (79,0%). Dentre as entrevistadas, a maioria possui ao menos um sintoma/efeito colateral (58,1%), não teve ou não tem câncer em outro(s) orgão(s)/parte do corpo (81,9%). Conclui-se, com esses resultados encontrados, a possibilidade de desencadear avanços significativos no conhecimento da área estudada, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias que visem o rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama, com vista a um tratamento mais efetivo e melhora na qualidade de vida das mulheres.
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