Artigo Acesso aberto

Efeito do consumo de erva-mate no sistema musculoesquelético de jogadores de futebol amador

2023; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 21; Issue: 11 Linguagem: Português

10.55905/oelv21n11-051

ISSN

1696-8352

Autores

Gustavo Camargo, Ricardo Sens, Ana Carla Lorenzzon, Ygor Borges, Leonardo Dorneles Streck, Iandra Wellwock, Luiz Antônio Biasiolo, Alan Christhian Bahr,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

A erva-mate (Ilex Paraguariensis A. St.-Hil) é uma planta nativa da América do Sul que ganhou destaque devido à sua crescente popularidade, tanto por seus benefícios à saúde quanto por seu uso como estimulante. Ela é amplamente consumida, principalmente na Argentina, Paraguai, Uruguai e nas regiões do sul do Brasil. A composição química da erva-mate é notável, abrangendo polifenóis, xantinas, alcaloides de purina, flavonoides, aminoácidos, minerais e vitaminas. Recentemente, observa-se um aumento do interesse pela erva-mate, especialmente entre atletas, incluindo jogadores de futebol. Isso se deve aos potenciais efeitos benéficos que ela pode proporcionar, como a redução do estresse oxidativo, a promoção da termogênese e a possível atenuação dos efeitos adversos do ácido lático, que afetam o desempenho e a fadiga muscular. O objetivo deste projeto de pesquisa é avaliar os efeitos da suplementação com Ilex Paraguariensis em jogadores de futebol amador, com foco na redução do estresse oxidativo e nos níveis de ácido lático, bem como na correlação entre esses dois parâmetros. Este estudo é caracterizado como uma pesquisa quantitativa aplicada, que busca analisar os indicadores metabólicos em jogadores de futebol amador. A crescente utilização de plantas visando melhorar o desempenho atlético tem despertado grande interesse nas áreas de pesquisa, e isso pode potencialmente resultar em avanços significativos na prevenção de lesões em jogadores de futebol amador. O estudo teve como resultado o aumento de 2,2-Diphenyl-1-picryl-hidrazil (DPPH) e ácido lático pós esforço e não houve diferença de concentrações de fenóis, espécies reativas de oxigênio (EROs) e nitratos.

Referência(s)