Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Perfil Epidemiológico de Nascidos vivos no nordeste brasileiro de 2012 a 2021 com Espinha Bífida

2023; Volume: 5; Issue: 5 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2023v5n5p2709-2718

ISSN

2674-8169

Autores

Eliab Batista Barros, Maria Luiza Nóbrega Lins, Luciana Shiguemi Yamada, Priscila Bernardes Silva, Ronald Santos da Silva, Isabela Maria Clemens Borges, Alexia Luana Roma dos Santos, Laura Mansur Ferreira de Oliveira, Serena Kangombe Dipanda, Tiago Esteves do Rego, Tiago André Souza Melo Verçosa, Vitor Lins Acioli Barreto,

Tópico(s)

Indigenous Health and Education

Resumo

Objetivo: Elaborar um estudo epidemiológico de nascidos vivos com Espinha Bífida no nordeste brasileiro de 2012 a 2021. Metodologia: Este estudo analisa casos de Espinha Bífida em nascidos vivos no Brasil (2012-2021), usando dados do SINASC/DATASUS. O objetivo é compreender a ocorrência e distribuição da condição para orientar estratégias de prevenção e gerenciamento. Para embasar o estudo, foram consultadas as bases PUBMED e BVS com descritores específicos. A pesquisa busca fornecer insights valiosos sobre a Espinha Bífida no contexto do Nordeste do Brasil. Resultados: De 2012 a 2021, houve 1776 nascidos vivos com Espinha Bífida no Nordeste brasileiro, com 2021 registrando o pico e 2012 o menor número de casos. A maior prevalência ocorreu em 2021 (0,00027%), a menor em 2012 (0,00016%). A média foi de 0,024 nascidos vivos com Espinha Bífida por 1 nascido vivo, Destaca-se Pernambuco com 26,18% (n = 26,18%) dos casos Por outro lado, o Piauí registrou a menor quantidade, 3,2% (n = 58) O sexo predominante do nascido vivo com Espinha Bífida foi o masculino com 51, 85% (n = 921). Já em relação a cor/etnia, houve um predomínio significante da parda, visto que correspondeu a 74,04% (n = 1315). No quesito idade da mãe, a predominância foi na faixa etária de 20 a 24 anos com 24,32% (n = 432). Conclusão: Pernambuco se destacou com 26,18% dos casos, enquanto o Piauí apresentou menores taxas, com 3,2%. O gênero masculino prevaleceu (51,85%), assim como a cor parda (74,04%) e a faixa etária materna de 20 a 24 anos (24,32%).

Referência(s)