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Endocardite infecciosa x tratamento odontológico: Revisão de literatura

2023; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 12; Issue: 11 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v12i11.43816

2525-3409

Ana Clara Costa Moraes, Amanda Caroline Golday Alencar, Marta Rosado de Oliveira Campos,

Otolaryngology and Infectious Diseases

Introdução: A endocardite infecciosa é uma condição rara, mas grave, que afeta válvulas cardíacas. Procedimentos odontológicos podem representar risco para essa condição, ressaltando a importância da odontologia preventiva e do conhecimento das diretrizes profiláticas pelos dentistas. O uso de antibióticos é fundamental na prevenção da endocardite e deve seguir diretrizes internacionais. Objetivos: Identificar e estabelecer grupos de risco para endocardite relacionados aos procedimentos odontológicos, destacar o papel do cirurgião-dentista na prevenção, e abordar as condutas comentadas em pacientes predispostos, com ênfase nas diretrizes para o uso de precauções. Metodologia: Foram selecionados 9 artigos após pesquisa bibliográfica nas bases Scielo, PubMed e ScienceDirect, com critérios de inclusão de artigos publicados entre 2018 e 2023 em português e inglês. Resultados: Existem várias diretrizes para a profilaxia antibiótica, com variações ao longo do tempo. A Associação Americana do Coração (AHA) recomendou a profilaxia desde 1955, mas houve mudanças. O NICE interrompeu uma recomendação, enquanto as diretrizes brasileiras e interamericanas ainda recomendam para pacientes de alto risco. Conclusão: Verificou-se que pacientes com histórico de endocardite infecciosa prévia, próteses valvares cardíacas, cardiopatias congênitas cianóticas não corrigidas, entre outras condições específicas, são consideradas de alto risco para o desenvolvimento de EI após procedimentos odontológicos invasivos.