Utilização de cetaminas em pacientes refratários ao tratamento convencional do TDM
2023; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 12; Issue: 11 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v12i11.43894
ISSN2525-3409
AutoresMatheus de Oliveira Furtado, Renan Chaparro Rodrigues Alves Barbosa Coelho,
Tópico(s)Psychology and Mental Health
ResumoIntrodução: A Depressão Resistente ao Tratamento (DRT) não apresenta um consenso absoluto sobre sua definição, mas pode ser entendida como o quadro depressivo grave com resposta insatisfatória a dois antidepressivos de duas classes diferentes. A cetamina é um dissociativo anestésico que possui ação antagonista dos receptores de glutamato/aspartato, logo, age no quadro fisiopatológico da depressão. Objetivo: O presente estudo busca examinar as particularidades do uso de cetaminas em pessoas que não apresentam melhora com os tratamentos convencionais para a depressão. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura acerca do papel da utilização de cetaminas em pacientes refratários ao tratamento. Utilizou-se a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora. Ademais, realizou-se o cruzamento dos descritores “Depressão refratária”; “Cetaminas”; “Manejo”, nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Ebscohost, Google Scholar e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados e Discussão: A depressão refratária é grave sem definição clara. Tanto a cetamina como a eletroconvulsoterapia (ECT) são consideradas tratamentos satisfatórios e não demonstram diferenças na redução da ideação suicida nesses pacientes. Conclusão: Essa revisão destaca que para o melhor manejo da DRT é preciso formalizar o protocolo de abordagem terapêutico deste transtorno. Além disso, revela que as cetaminas apresentam resultados superiores a outras medidas farmacológicas e é muito semelhante à ECT, porém requerem acompanhamento devido ao alto índice de recorrência.
Referência(s)