
“Nós vamos deixar vocês viverem para que morram de tristeza”: estupro como arma de guerra no Genocídio de 1994 em Ruanda
2023; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Issue: 17 Linguagem: Português
10.11606/issn.2179-5487.v12i17p190313
ISSN2179-5487
Autores Tópico(s)Global Peace and Security Dynamics
ResumoO estupro como arma é usado para destruir física e psicologicamente as mulheres, causando dor severa e irreversível, além de abalar o tecido social da comunidade vitimada. Esse tipo específico de estupro consiste na premeditação e coordenação antecipada provinda de autoridades militares, ou paramilitares, contra civis. Este artigo visa analisar o uso do estupro enquanto arma de guerra durante o Genocídio de 1994 em Ruanda. Assim, foram examinados os documentos oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU) para entender qual foi o papel dela no combate ao estupro como arma de guerra e na proteção às mulheres, uma vez que a magnitude da violência em Ruanda já era conhecida pelo mundo e pela ONU. A temática e as fontes foram investigadas a partir de uma visão interdisciplinar, com enfoque histórico e feminista.
Referência(s)