
Poéticas do Mangue – o tom e o traço: um diálogo entre Brancura e Lasar Segall
2023; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ; Volume: 27; Issue: 2 Linguagem: Português
10.4025/dialogos.v27i2.68938
ISSN2177-2940
AutoresLucas Garcia Nunes, Gladir da Silva Cabral,
Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoEste artigo propõe uma interlocução entre dois sambas de Sylvio Fernandes Lima, conhecido como Brancura, do Estácio de Sá, e duas gravuras do artista plástico Lasar Segall, tomando como referência espacial a famosa Zona do Mangue, no Rio de Janeiro da década de 1920. Os artefatos artístico-culturais são analisados a partir da noção de colonialidade do poder e de resistência ao poder por meio da arte exemplificada pelos sambas de Brancura e pelas gravuras de Lasar Segall. O conceito de decolonialidade, conforme apresenta Anibal Quijano (2005), servirá de referência teórica em articulação com as noções de branquitude, resistência e malandragem.
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