Panorama da agricultura orgânica: evidências a partir dos dados do IFOAM e do Censo Agropecuário 2017
2023; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 16; Issue: 11 Linguagem: Português
10.55905/revconv.16n.11-191
ISSN1988-7833
AutoresManoel de Jesus Nunes Da Costa, Jaíra Maria Alcobaça Gomes, José Natanael Fontenele De Carvalho, Francisco Francirlar Nunes Bezerra,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoO presente artigo busca evidenciar a relevância da produção de alimentos orgânicos no mundo e no Brasil, além de contextualizar a agricultura orgânica ao longo dos anos a partir da sua trajetória originada no movimento de agricultura alternativa. Para isto, utilizou-se os dados secundários do documento dos organismos internacionais FiBL & IFOAM que trata da produção orgânica mundial, bem como também dados da produção orgânica no Brasil, no Nordeste, no estado do Piauí e na região do Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos do Piauí, na qual foram extraídos do Censo Agropecuário de 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A presente pesquisa é caracterizada como quali-quantitativa, descritiva e bibliográfica. Como resultados, constatou-se que a Oceania é a região com maior área destinada à produção orgânica mundial em 2021, tendo como destaque a Austrália. Os Estados Unidos da América é o país com o maior mercado destinado à produção orgânica. No Brasil, 24.798 são considerados produtores orgânicos, segundo o Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos. Observou-se que a lei nº 10.831/2003 trouxe segurança e confiabilidade na produção e, para os consumidores mais exigentes, propiciou proteção e garantia de qualidade, que aliado à certificação pode vir a tornar-se uma alternativa viável, ainda mais com o crescimento de consumidores cada vez mais exigentes por alimentos mais saudáveis.
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