Artigo Revisado por pares

TRAVESTI NO MINISTÉRIO DA MULHER, FAMÍLIA E DOS DIREITOS HUMANOS

2023; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE; Volume: 11; Issue: 1 Linguagem: Português

10.14295/de.v11i1.15289

ISSN

2358-8853

Autores

Vinícius Lucena de Oliveira, Soraya Barreto Januário,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

No contexto das eleições presidenciais brasileiras de 2022, informações falsas envolvendo atores políticos ligados a Lula e Bolsonaro, os principais nomes na disputa pelo Palácio do Planalto, foram difundidas nas redes sociais. O objeto de análise deste trabalho é uma fake news eleitoral (RECUERO; GRUZD, 2019) que coloca no centro da narrativa a deputada federal Erika Hilton, uma das primeiras parlamentares trans na história do Congresso Nacional. Através de um estudo de caso (YIN, 2001), de ordem qualitativa e exploratória (GIL, 2008), este trabalho objetiva relacionar a veiculação de fake news nas redes sociais à criação de pânicos morais (MISKOLCI, 2007, 2021; MISKOLCI; CAMPANA, 2017) centrados em padrões de cisnormatividade (VERGUEIRO, 2016; BENTO, 2017). Como resultados, foi possível notar uma ação combinada de empreendedores morais, visando produzir pânico moral atrelado à questões de gênero, religião e negação de direitos.

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