Psicologia social e práticas não opressivas: reflexões a partir de Paulo Freire

2023; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português

10.33872/revcontrad.v4n2.e055

ISSN

2675-7109

Autores

Rafael Bianchi Silva, Mariana Rodrigues Sapateiro, Jacqueline Montilha Leonardi,

Tópico(s)

Health, Nursing, Elderly Care

Resumo

Embora a atuação atrelada as demandas sociais já estivesse presente na construção da Psicologia, é a implementação da Política Nacional de Assistência Social que insere formalmente a profissão na política pública de Assistência Social no Brasil. Historicamente, a Psicologia brasileira liga-se a condutas higienistas, voltadas para a manutenção das elites da época. Sua inserção na referida política social, produz a necessidade de romper com a reprodução de práticas opressivas. A partir das teorizações de Paulo Freire acerca das relações de opressão e das práticas assistencialistas, o presente trabalho buscou relacionar a atuação do psicólogo inserido no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com possíveis práticas opressivas, além de inserir o diálogo como norteador ético-político de atuação. Adotou-se como metodologia a pesquisa qualitativa e como estratégia a pesquisa bibliográfica sobre as ações da Psicologia no SUAS e obras de Paulo Freire que debatem o tema da opressão. Concluímos que a postura dialógica pautada na horizontalidade e no ideal de construção conjunta da realidade, conforme indicado por Freire, encontra-se alinhada com as diretrizes do SUAS, voltam-se à construção de autonomia do usuário dentro das condições concretas que envolve seu contexto social.

Referência(s)