
Caracterização palinológica de amostras superficiais da floresta estacional semidecidual (SC, Brasil)
2023; Volume: 10; Issue: 4 Linguagem: Português
10.21726/abc.v10i4.2040
ISSN2358-3363
AutoresJaqueline Borger, Mirian Carbonera, Ademar Graeff, Gisele Leite de Lima Primam, Jefferson Nunes Radaeski, Cristina Gouvêa Redin,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoO espectro palinológico de amostras atuais pode refinar interpretações de materiais fósseis, pois fornece um panorama robusto da composição da vegetação atual. O objetivo deste trabalho foi analisar amostras superficiais da floresta estacional semidecidual (FES) no estado de Santa Catarina. Para isso, três amostras foram coletadas, processadas e analisadas de acordo com tratamento tradicional para análise palinológica. Os táxons identificados no registro palinológico foram cruzados com a lista de espécies do Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina (IFFSC) para a FES e calculou-se sua porcentagem de representação, comparando com a chuva polínica. Também se avaliou a síndrome de polinização do material preservado no sedimento, visto que a via de polinização pode impactar na sub-representação ou super-representação de grupos. Os resultados indicam predominância de palinomorfos de vegetação campestre, embora a amostragem estivesse localizada em área de floresta. Em relação à síndrome de polinização, predomina no espectro polínico o pólen anemófilo, majoritariamente por Poaceae. Ao comparar a porcentagem somente do registro palinológico com a dos táxons presentes no IFFSC e na chuva polínica, observa-se um padrão de representatividade, portanto, os dados do IFFSC colaboram para compreender o registro palinológico atual. Tais resultados auxiliarão na interpretação paleoecológica de estudos em desenvolvimento no oeste catarinense.
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