Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

EFEITOS DO TREINAMENTO NEUROMUSCULAR PROGRESSIVO SOBRE A DOR E O DESEMPENHO NEUROMUSCULAR EM IDOSAS COM OSTEOARTRITE DE JOELHO:UM ESTUDO PILOTO RANDOMIZADO E CONTROLADO

2023; Volume: 21; Issue: 3 Linguagem: Português

10.17695/rcsne.vol21.n3.p318-329

ISSN

2317-7160

Autores

Ruri Miranda Machado, Mayara Leticia de Araújo Lopes, Bruno Henrique Melo Dos Santos, Danyelle Nóbrega de Farias, Gabriel Rodrigues Neto, Simoni Teixeira Bittar,

Tópico(s)

Physical Education and Gymnastics

Resumo

A osteoartrite é uma doença musculoesquelética degenerativa e inflamatória que atinge toda a articulação sinovial ocasionando degradação da cartilagem, remodelação óssea, formação de osteófitos e inflamação sinovial, que levam a dor, inchaço, rigidez e perda da função articular e devido sua prevalência e consequências, ocasiona um impacto negativo na funcionalidade do indivíduo, nas relações sociais e nos serviços de saúde. Mediante a isso, o presente artigo tem por objetivo analisar os efeitos de um protocolo de treinamento neuromuscular progressivo para idosas com osteoartrite de joelho sobre dor, força muscular, equilíbrio postural e medo de quedas. Trata-se de um estudo piloto randomizado e controlado composto por 13 mulheres, entre 60 e 70 anos, divididas em: grupo intervenção (GI) submetido ao protocolo de treinamento neuromuscular progressivo e grupo controle (GC) que não realizou o programa de exercícios e ao termino do estudo, receberam uma cartilha com demonstrações dos exercícios. As voluntárias foram avaliadas antes e após quatro semanas de intervenção, por meio da Escala Visual Analógica-EVA, Escala de avaliação da força muscular de Kendall, Teste de Romberg, Timed Up and Go e da Escala de Confiança no Equilíbrio Específica para a Atividade. Constatou-se que a maioria das participantes eram sedentárias e hipertensas, com dores nos joelhos e limitações das atividades. A reabilitação das idosas com o protocolo de treinamento neuromuscular progressivo apresentou efeitos positivos sobre a dor, força muscular, equilíbrio estático e dinâmico e não inferiu significância sobre o medo de quedas. Conclui-se que o protocolo de intervenção apresentou efeitos positivos sobre a dor e o desempenho neuromuscular de mulheres com OA de joelho, minimizando riscos de quedas e melhorando a qualidade de vida. Palavras-chave: Fisioterapia. Osteoartrite de Joelho. Idosos. Dor. Exercício.

Referência(s)