Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DAS HEMOFILIAS A E B NO ESTADO DO MARANHÃO

2023; Faculdade Novo Milênio; Volume: 16; Issue: 12 Linguagem: Português

10.54751/revistafoco.v16n12-087

ISSN

1981-223X

Autores

Amanda de Jesus Abreu Rocha, Suiani Carvalho Braz, Mércya Carolynne Santos Silva, Ana Sarah Nobre Bezerra Santos, Carlos Emanuel Araújo Soares, Vitória Ribeiro Pereira, Ademilton Costa Alves,

Tópico(s)

Maternal and Neonatal Healthcare

Resumo

A hemofilia A, caracterizada pela deficiência do fator de coagulação VIII, e a hemofilia do tipo B, deficiência no fator IX. A hemofilia A afeta cerca de 1 a cada 10.000 nascimentos masculinos. Até o ano de 2021, havia 11.141 pacientes diagnosticados com essa condição. Já a hemofilia B é aproximadamente quatro vezes menos frequente, com 2.196 pacientes registrados no Sistema Hemovida Web Coagulopatias, do Ministério da Saúde. O estudo visa examinar a prevalência dos tipos de hemofilias no estado do Maranhão, assim como traçar um perfil clínicoepidemiológico dos pacientes portadores de hemofilia A e B, registrados no sistema de dados de coagulopatias hereditárias do Ministério da Saúde.Trata-se de um estudo do tipo observacional descritivo com análises de dados secundários obtidos por consulta às bases de dados públicos disponibilizados no sitema de dados de Coagulopatias Hereditárias do Ministério da Saúde, Hemovida Web Coagulopatias, das informações regitradas no período de 1 janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2021. Os dados clínicos e epidemiológicos dos pacientes portadores de hemofilia A e B foram analisados e gerados gráficos e tabelas correspondentes. O Maranhão registrou o atendimento de 274 hemofílicos. Sendo 239 do tipo A e 35 do tipo B. Houve presença de inibidores em 36 dos pacientes, 35 hemofilicos A e 1 hemofílico B. Ambos com a forma moderada prevalente. No Brasil, obteve-se 98,4% de pacientes masculinos, com apenas 1,6% diagnósticos do gênero feminino. As frequências maiores estão na faixa etária de 20 a 29 anos. A região Nordeste, onde o Maranhão está inserido apresentou o segundo maior número de casos de hemofilia no Brasil. Dessa forma, espera-se que esses resultados possam auxiliar no estímulo ao aprimoramento de utilização das informações registradas como recurso na gestão pública, com ênfase em sua atualização constante e confiabilidade, contribuindo para uma gestão mais eficaz da assistência e do planejamento de cuidados. Isso, por sua vez, impulsiona a produção de pesquisas e contribui de maneira tangível para aprimorar a qualidade e o planejamento da assistência a esses tipos de transtornos hemorrágicos.

Referência(s)
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