
Incompletude da variável profissão/ocupação nos bancos de síndrome gripal, síndrome respiratória aguda grave e mortalidade, Brasil, 2020-2021
2023; Fundacentro; Volume: 48; Linguagem: Português
10.1590/2317-6369/24622pt2023v48edepi15
ISSN2317-6369
AutoresCléber Vinícius Brito dos Santos, Vanessa de Melo-Ferreira, João Roberto Cavalcante, Patrícia Canto Ribeiro, Hermano Albuquerque de Castro, Adriana Coser Gutiérrez, Ingrid D’avilla Freire Pereira, Márcio Fernandes Nehab, Maria Martha Duque de Moura, Andre Reynaldo Santos Périssé,
Tópico(s)Injury Epidemiology and Prevention
ResumoResumo Objetivo: descrever a incompletude da informação sobre profissão/ocupação nas bases de dados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), síndrome gripal (SG) e no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) no Brasil. Métodos: estudo descritivo utilizando os bancos de dados de SRAG, SG e SIM. Calcularam-se percentuais de incompletude na variável profissão/ocupação segundo sexo, macrorregiões e unidades da federação, em 2020-2021. Resultados: o percentual de incompletude foi de 94,7% no banco de SG; 97,7% no de SRAG; e 17,0% no SIM. Em todas as macrorregiões a incompletude foi superior a 91,0% nos bancos de SG e SRAG; e superior a 13,0% no SIM. Todas as unidades da federação apresentaram percentuais de incompletude acima de 90,0% para SG; de 74,0% para SRAG; e de 6,8% para óbitos. Amapá apresentou maior percentual de incompletude na base de dados de SG (98,1%); Rio Grande do Sul (99,4%) na de SRAG; e Alagoas (45,0%) no SIM. Conclusões: observaram-se elevados percentuais de incompletude da variável profissão/ocupação nos sistemas de informação estudados. Recomenda-se uma articulação intersetorial, envolvendo representantes dos governos e dos trabalhadores, para formulação de estratégias que contornem a falta de informação sobre ocupação/profissão nas bases de dados relevantes para a vigilância em saúde.
Referência(s)