
Centralidade e hierarquia urbana na Estrada de Ferro Recife ao Limoeiro, Timbaúba e Ramal Campina Grande no Nordeste Brasileiro (1881-1907)
2023; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Linguagem: Português
10.9771/geo.v0i2.56336
ISSN1984-5537
AutoresElizângela Justino de Oliveira,
Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoA ferrovia se constitui como uma rede urbana por excelência, uma vez que vários aglomerados urbanos são interconectados pelos trilhos. Essas cidades ou locais possuem centralidades distintas, definidas pelas funções e pela influência que exercem nessa rede bem como pela capacidade que têm de atrair os diversos fluxos (de mercadorias, passageiros, mensagens telegráficas). A centralidade da cidade ferroviária é tão maior quanto for sua capacidade de intensificar as interações espaciais e expandir seu raio de influência. O objetivo deste artigo é analisar a configuração da rede urbana formada pela Estrada de Ferro Recife ao Limoeiro, Timbaúba e Ramal Campina Grande. A análise do objeto a partir da Geografia Histórica Urbana se reflete na demarcação temporal definida e na condução da análise sincrônica-diacrônica, com ênfase nas fontes documentais consultadas, tais como: o Anuário estatístico do Brasil (1916, v. I, Território e População), Anuário estatístico do Brasil (1917, v. II, Economia e Finanças), Anuário de Campina Grande (1925), Anuário estatístico da Parahyba do Norte (1918), Coleção das Leis do Império (1873 e 1876), Coleção das Leis da República (1902), Coleção de mapas históricos de David Rumsey (1908), Estatísticas das estradas de ferro da União e das fiscalizadas pela União (1906, 1907, 1910, 1913, 1914, 1917 e 1922) e os Relatórios do Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas (1902, 1905, 1906, 1907, 1910, 1911 e 1915). Conclui-se que a implantação da ferrovia impulsionou ou consolidou a centralidade das cidades que compõem a linha férrea estudada.
Referência(s)