
ENCURTAMENTO CERVICAL: UM RELATO DE CASO
2023; UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE; Volume: 13; Issue: 3 Linguagem: Português
10.18616/inova.v13i3.8320
ISSN2317-2460
AutoresVictor Quarentei Ciaccio, Julia Cunha Serra, Letícia Enedina do Nascimento Torquato, Vitória Cristina Conradi, João Victor Tiberius Ronchi Possamai, Lucas Vefago Zanini,
Tópico(s)Breastfeeding Practices and Influences
ResumoA prematuridade, com incidência de 11,5% no Brasil1, é a primordial causa de morbimortalidade neonatal2. Entre seus fatores de risco, encontra-se o colo curto3, referente a um comprimento menor que 25 mm, sendo o método preditivo a avaliação transvaginal do colo uterino5. VC, G1, 19 anos, IG: 22 semanas, traz à consulta de pré-natal um USG transvaginal com colo de 26 mm, sugestivo de encurtamento cervical, e peso fetal de 515 g. Foi prescrito Utrogestan 200 mg 1 comprimido via vaginal de 12/12 horas, orientada sobre repouso e solicitado um USG TV. Retornou com a USG de 27 semanas, colo de 19 mm e peso fetal de 1045 g. Paciente não adere ao repouso. Foi aumentada a medicação para 3 vezes ao dia, orientada sobre repouso absoluto e solicitado USG TV. Retornou com USG de 33 semanas, colo de 23 mm e peso fetal de 1749 g, com adesão ao repouso absoluto. Solicitado USG TV e mantido a medicação. Paciente retorna com USG de 36 semanas, colo de 21 mm e peso fetal de 2631 g. Com 37 semanas, parou com a medicação e repouso. Com 39 semanas, nasce RN, via parto vaginal, sem intercorrências, com 3735 g, 47,5 cm de comprimento e Apgar 10/10. Após 2 dias, ambos tiveram alta. O presente relato demonstra a importância do tratamento de encurtamento cervical por meio do repouso absoluto e da progesterona micronizada via vaginal, visto que tal patologia leva a altas taxas de morbimortalidade neonatal. Ilustrando assim, um desfecho positivo sobre um dos principais fatores de risco da prematuridade.
Referência(s)