
Me Kunī Umari: em rede pelos direitos linguísticos dos Mebêngôkre (Kayapó) em São Félix do Xingu – PA
2023; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português
10.25189/2675-4916.2023.v4.n2.id687
ISSN2675-4916
AutoresClédson Mendonça, Ana Paula Quadros Gomes, Betire Kayapó, Dilcilene da Silva Menezes,
Tópico(s)Indigenous Cultures and History
ResumoO Rio Xingu atravessa diversos territórios indígenas ao longo de seu curso, dentre os quais, estão um dos mais extensos e populosos no Brasil. Ali vive o povo Mebêngôkre (Kayapó), que fala a língua de mesmo nome, da família Jê, tronco Macro-Jê. Suas reservas ocupam áreas que abragem os estados do Mato Grosso e Pará. Entre elas está a TI Kayapó com mais de 30 escolas na região, mas os Mebêngôkre sofrem as pressões típicas de línguas minorizadas. Em 2019, a língua foi cooficializada em São Félix do Xingu (PA), mas esse fato ainda não modificou a contento a realidade linguística local. Para recolher e encaminhar as demandas dos Mebêngôkre quanto a seus direitos linguísticos, o Projeto de Extensão Ações de Combate ao Preconceito Linguístico (UFRJ), em parceria com o Departamento de Educação Escolar Indígena do município, criou a ação “Me kuni~ umari — em rede pelos direitos linguísticos”, da qual trata este relato de experiência.
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