Artigo Acesso aberto Produção Nacional

A UTILIZAÇÃO DE MODELOS 3D NA ANÁLISE DE SOMBREAMENTO DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS NO SOFTWARE PVSYST

2023; Volume: 14; Issue: 2 Linguagem: Português

10.59627/rbens.2023v14i2.411

ISSN

2526-2831

Autores

Marcelo Espósito, Renato Calegari, Vandeir Bassoli, Bruno Zucuni Prina, Eduardo Pedro Allievi Filho, Fernanda Do Couto Bragança, Taís Rosângela Correia Souza, J. M. G. Marques, Mouhaydine Tlemçani,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

Dentre as fontes de energia renovável como a energia eólica, hidráulica e biomassa, geotérmica e maremotriz, a solar fotovoltaica é a que mais se adapta às edificações comerciais e residenciais, e casas de todos os tamanhos. É de fácil instalação, comparada com as demais, além de ser um sistema de geração de energia eficiente, silencioso e sustentável. Os módulos podem ser instalados em lugares remotos e em áreas urbanas, integrados diretamente às edificações. O principal fator de diminuição do desempenho de usinas fotovoltaicas consiste no sombreamento advindo de outros objetos como a vegetação, edificações circundantes, postes, taludes, entre outros. A partir disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de geração de energia elétrica, analisando a presença ou não de sombreamento na usina fotovoltaica da Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim. Foram utilizados dados topográficos para a localização da usina e para a identificação das potenciais sombras e os softwares SketchUp e PVsyst para efetuar a análise das perdas a partir da modelagem tridimensional. A usina instalada em solo é composta por 4 inversores de 100kW, sendo que nos inversores 1, 2 e 3 estão conectados 252 módulos em cada um e no inversor 4 são 248 módulos, contabilizando um total de 1004 módulos de 405Wp. Foram identificadas as fileiras, as strings e os módulos que eventualmente recebem algum sombreamento para fins de mitigação das fontes de perdas. Os resultados mostraram que o sombreamento dos módulos aconteceu em áreas restritas, somente no início da manhã e no final da tarde. O diagrama de perdas anual do PVsyst indicou perdas da ordem de 1,5% com sombras próximas. Utilizando dados referentes ao comportamento dinâmico da tensão e da corrente elétrica das strings e a curva I-V destas, não foi possível concluir que o sombreamento influenciou ou causou desvios na curva I-V.

Referência(s)