
Consumo de antimicrobianos na primeira onda da COVID-19 em um hospital de alta complexidade do estado do Amazonas
2023; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 23; Issue: 12 Linguagem: Português
10.25248/reas.e14684.2023
ISSN2178-2091
AutoresMírian Brasil Magalhães de Oliveira, Liliane Rosa Alves Manaças, Rebeka Caribé Badin,
Tópico(s)Antibiotic Use and Resistance
ResumoObjetivo: Identificar e quantificar o consumo de antimicrobianos em um hospital público de alta complexidade na primeira onda da COVID-19. Métodos: Estudo descritivo, transversal e retrospectivo realizado em um hospital de alta complexidade. Foram avaliados dois períodos: pré-pandemia e a primeira onda da pandemia. O consumo dos antimicrobianos foi expresso em Dose Diária Definida (DDD) por 1000 pacientes/dia. Utilizou-se a classificação ATC (Anatomical Therapeutic Chemical) /DDD da Organização Mundial de Saúde. Resultados: Durante o período de pré-pandemia a taxa mensal média de admissão hospitalar foi de 283 admissões, em contrapartida, na primeira onda da COVID-19, essa média reduziu para 138 admissões. Na primeira onda da COVID-19, o antimicrobiano mais utilizado foi a ceftriaxona, seguido por piperacilina + tazobactam, cefepime, meropenem e vancomicina. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) houve um acréscimo considerável no consumo de cefalosporinas de quarta e terceira geração, carbapenêmicos e penicilinas de amplo espectro. Conclusão: De acordos com os nossos achados, percebemos que ocorreu um aumento generalizados de alguns antimicrobianos, o que pode ser um fator agravante para a resistência antimicrobiana. O impacto da pandemia sobre essa temática ainda é desconhecido, gerando preocupações sobre as consequências para gerações futuras.
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