
Uso de câmeras corporais por Policiais Militares
2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 9; Issue: 12 Linguagem: Português
10.34117/bjdv9n12-076
ISSN2525-8761
AutoresJefferson Roberto Teixeira De Lara, Cláudio Kamienski Júnior, José de Matos Pereira,
Tópico(s)Academic Research in Diverse Fields
ResumoEste artigo tem como objetivo mostrar os resultados do uso de câmeras corporais em atividades operacionais de policiais militares, constatando a crescente demanda e necessidade das policias militares em se adaptar ao avanço tecnológico, bem como a necessidade de legitimar ações inerentes as funções operacionais, “onde utilizam essas ferramentas de manutenção e repressão, além de outros aparelhamentos que possibilitam e preservam a ordem pública efetivamente”[1], assim como respaldar possíveis respostas a ações litigiosas demeritórias que tentam macular a imagem das corporações, bem como deslegitimar o trabalho das policias militares em todo o território nacional. Busca-se mostrar também, que houve redução no número de mortes por corporações que aderiram ao uso das câmeras corporais em policiais militares, sendo elas, a Polícia Militar do Estado de São Paulo a maior referência no Brasil, quando se trata de avanços; mostrando que o uso da tecnologia em epígrafe faz parte de um contesto de ferramentas eficazes na redução e combate da violência policial, o que resulta em maior confiança por parte da sociedade, demonstrando notáveis diminuições de procedimentos criminais, civis e administrativos. Outrossim, por mais que exista uma certa resistência por uma pequena parcela de policiais contra a implementação desses recursos tecnológicos, a sociedade caminha para o aperfeiçoamento de suas organizações e as forças policiais não devem ficar de fora deste avanço, pelo contrário, espera-se que o Estado esteja a frente nas ações de prevenção como também de repressão as violências, sejam elas praticadas por criminosos ou por agentes de segurança.
Referência(s)