Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Revisão Sistemática sobre Cefaleia em Salvas: Explorando as Correlações com Variáveis Ambientais e Genética

2024; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n1p02-16

ISSN

2674-8169

Autores

Maria Kéren Ribeiro Sousa, Luanna de Souza Côrtes Cremonez, Myllena Alves Rodrigues, André Barros Macêdo, Renata Silva Alves da Rocha, Raymara Thaise Amaral Silva, Eduarda Nakoula, Ikaro Oliveira Guimarães, Monara de Sena Fernandes, Gustavo Fagundes dos Santos, João Victor Laurindo, Rodrigo Teixeira Lemes, Pedro Henrique Dorneles Silva, Fernanda Paola de Carvalho,

Tópico(s)

Nerve Injury and Rehabilitation

Resumo

Introdução: A cefaleia em salvas, uma forma de dor de cabeça caracterizada por episódios agudos e intensos de dor unilateral, frequentemente acompanhada de sintomas autonômicos, tem sido objeto de considerável atenção no campo da neurologia e da genética. Metodologia: Esta revisão sistemática da literatura foi conduzida com o objetivo de explorar as correlações entre a cefaleia em salvas e variáveis ambientais e genéticas, utilizando uma abordagem rigorosa e abrangente para identificar estudos relevantes na literatura científica. A metodologia obedece às diretrizes recomendadas para revisões sistemáticas, priorizando a inclusão de estudos previstos entre 2013 e 2023, com acesso ao texto completo. Resultado: É crucial reconhecer que o padrão genético da cefaleia em salvas não se apresenta de maneira unívoca, revelando uma complexidade multifatorial em sua etiologia. Ainda que fatores genéticos possam conferir uma predisposição, sua expressão clínica parece ser modulada por influências ambientais. Estudos explorando as interações entre genes e ambiente têm se dedicado a compreender como fatores extrínsecos, como expor certos estímulos ambientais, podem modular a atividade genética e desempenhar um papel no desencadeamento de episódios de cefaléia em salvas. Conclusão: A cefaleia em salvas representa uma condição neurológica singular e desafiadora que continua a intrigar profissionais da saúde e pesquisadores. Sua característica distintiva de dor intensa, acompanhada por sintomas autonômicos, contribui para a complexidade do quadro clínico.

Referência(s)