Ducto de Luschka como variação anatômica em paciente submetida a colecistectomia com alto volume de drenagem pós-operatória: relato de caso
2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 6 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv6n6-496
ISSN2595-6825
AutoresJoão Sotero Veras Neto Cavalcante, Fernanda Holanda Menezes, Ian Freire Castro, Jhonas Nathanael Menezes Ferreira, Régis Ponte Conrado, Sabrina Vinci Marques Pontes, Gabriella Moreira Bezerra Lima, Robson Caetano Guedes Assunção, Pedro Felipe Alves De Souza, Antônio Sérgio de Aguiar Reges, Letícia Bucinsky Orengo, Priscila Silva Coelho, João Pedro Barros Façanha, Annya Costa Araújo de Macedo Goes,
Tópico(s)Congenital Anomalies and Fetal Surgery
ResumoVariações anatômicas da árvore biliar são a segunda maior causa de vazamentos de bile após colecistectomia, sendo a presença do ducto de Luschka (DL) a mais prevalente. É caracterizado como um delgado ducto com bile passando do lobo direito do fígado na fossa da vesícula biliar juntando-se com o ducto hepático direito ou ducto hepático comum. O presente artigo descreve o relato de caso de uma paciente portadora de ducto de Luschka que foi atendida em um hospital terciário em Fortaleza e apresentou complicações em seu pós-operatório de colecistectomia. A identificação do DL geralmente é feita durante a primeira semana após a cirurgia, quando podem surgir dor abdominal, peritonite biliar e sepse como efeitos da colecistectomia. É crucial considerar os ductos de Luschka como um diagnóstico diferencial em pacientes que apresentam uma alta quantidade de drenagem de bile após a cirurgia. É essencial seguir uma abordagem terapêutica apropriada para evitar complicações decorrentes de lesões nessa estrutura, pois, embora sejam raras, tais lesões podem afetar negativamente a recuperação do paciente.
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