Artigo Acesso aberto Produção Nacional

IMPACTOS DAS LIMITAÇÕES TERAPÊUTICAS NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA EM UM MUNICÍPIO BAIANO EM CASOS DE ACIDENTES VASCULARES E ISQUEMIAS

2023; Volume: 23; Issue: 6 Linguagem: Português

10.29327/213319.23.6-8

ISSN

2447-2131

Autores

Álvaro Luís Müller da Fonseca, Ana Luísa Macedo de Amorim, Beatriz Pinto Andrade Reis, Fábio Damasceno Rodrigues Domingues, Jenifen Miranda Vilas Boas, Ariel Gustavo Letti, Agnete Troelsen Pereira Nascimento,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

Resumo -O tratamento de emergência para infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC) baseia-se na terapia de reperfusão com fibrinolíticos caso o paciente seja eleito, entre outros procedimentos.Intentou-se avaliar a prevalência e a letalidade, associadas à comorbidades, em consequência das limitações no atendimento de urgência de pacientes acometidos por acidentes em nível vascular.Tratou-se de um estudo por corte transversal que analisou 177 prontuários de pacientes acima de 18 anos.Observou-se a predominância de diagnósticos de IAM e AVC (99 e 78) e, entre as comorbidades, 99 casos de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e 57 de diabetes mellitus (DM).Houve a incidência de 0,52 IAM em indivíduos expostos ao DM e de 0,57 aos não expostos (RA em expostos 52,63%; RA em não expostos 57,50%; RR 0,91; OR 0,83; IC 95% 0,39-1,46), por exemplo.A taxa de letalidade foi 6,21 a cada 100 atendidos e os resultados do teste de qui-quadrado foram p=0,209 entre DM e óbitos, e p=0,024 entre HAS e óbitos.O não uso de medicamentos pré-trombólise e de trombolíticos, ambos preconizados pelas diretrizes de cardiologia, resultaram no encaminhamento para atendimento em cidades mais distantes.Alterações fisiológicas que agravam o quadro do paciente estão entre as consequências dessas limitações.Assim, constatou-se maior número de casos de IAM do que AVC; maior incidência e probabilidade de ocorrer IAM nos indivíduos não expostos ao DM e expostos à HAS, e maior incidência e probabilidade de ocorrência de AVC nos indivíduos expostos ao DM e não expostos à HAS.Infere-se a associação entre a comorbidade HAS e a ocorrência de óbitos, que a taxa de letalidade é quase o dobro se comparada à de uso do trombolítico e que os maiores impactos observados decorrem de limitações quanto às intervenções indicadas pelos protocolos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Referência(s)
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