
Hipertensão arterial e qualidade de vida de mulheres atendidas na estratégia saúde da família
2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 22; Issue: 1 Linguagem: Português
10.55905/oelv22n1-009
ISSN1696-8352
AutoresSebastião Paulo dos Santos Carvalho, Fagner Medeiros Alves, Victor Marques Alves, Ana Gabriella Pereira Alves, Pamela Cristina de Sousa Guardiano Reis Oliveira, Maria Sebastiana Silva,
Tópico(s)Healthcare during COVID-19 Pandemic
ResumoA hipertensão arterial sistêmica é uma doença de alta prevalência no mundo, tem grande impacto sobre a qualidade de vida e é uma das principais causas de morte relacionada às doenças cardiovasculares. O objetivo desse trabalho foi comparar a qualidade de vida de mulheres hipertensas e normotensas que participaram de um projeto de pesquisa e extensão, realizado pela Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás, em parceria com a Estratégia da Saúde da Família do município de Santo Antônio de Goiás, Goiás. Foram avaliadas 118 mulheres, que responderam um questionário semiestruturado sobre aspectos sociais e de saúde e outro de qualidade de vida (SF-36). Também foram mensuradas a massa corporal e a estatura, para cálculo do índice de massa corporal (IMC), e aferida a pressão arterial. Os escores dos domínios da qualidade de vida, a massa corporal, o IMC e a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) das mulheres foram comparadas pelo teste-t para amostras independentes ou Mann-Whitney. Do total das participantes do estudo, cerca de 39,0% utilizavam anti-hipertensivos, 12,0% hipoglicemiantes e 13,0% antilipidêmicos. As mulheres hipertensas e normotensas tinham, respectivamente 53,24 (±11,61) e 41,13 (±12,08) anos, pesavam 75,71 (±14,64) e 76,38 (±16,10) kg, e IMC de 30,79 (±5,57) e 30,19 (±6,12) kg/m². Os valores de PAS e PAD das hipertensas foram de 133,25 (±23,46) e 81,87 (±12,89) mmHg e das normotensas de 119,30 (±11,26) e 76,16 (±9,22) mmHg, respectivamente. Não foi encontrada diferença significativa entre os escores dos domínios da qualidade de vida (p>0,05). Os resultados obtidos a partir do questionário podem subestimar uma condição alarmante de saúde devido ao viés subjetivo do próprio instrumento, sobretudo das hipertensas.
Referência(s)