
Turismo de Base Comunitária em Unidades de Conservação de uso sustentável no Brasil: para pensar práticas de gestão
2024; UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ; Volume: 26; Linguagem: Português
10.14210/tva.v26.19133
ISSN1983-7151
AutoresEdilaine Albertino de Moraes, Marília Falcone Guerra, Teresa Cristina de Miranda Mendonça, Gabriel Nogueira Fenerich,
Tópico(s)Diverse Aspects of Tourism Research
ResumoO turismo de base comunitária tem sido considerado uma estratégia fundamental para compreender e apoiar a conservação, valorizar os atributos de natureza e cultura e o próprio processo de gestão de unidades de conservação. As primeiras iniciativas dessa prática surgiram, em meados da década de 1990, nas Regiões Norte, Nordeste e Sul do Brasil, caracterizadas por um forte componente de participação e protagonismo da comunidade local, no processo de planejamento e gestão das atividades, sobretudo, em defesa dos seus territórios tradicionalmente ocupados, que, em sua maioria, são vinculados às unidades de conservação de uso sustentável. O artigo busca, assim, analisar as percepções dos atores locais e interlocutores institucionais sobre o turismo de base comunitária em unidades de conservação de uso sustentável federais, considerando quatro experiências: Área de Proteção Ambiental Guapi-Mirim (RJ), Área de Proteção Ambiental de Cairuçu (RJ), Reserva Extrativista Prainha do Canto Verde (CE) e Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns (PA). A metodologia de pesquisa qualitativa adotada se baseou, principalmente, em levantamentos bibliográfico e documental, no trabalho de campo virtual e na análise e tratamento dos dados. Os principais resultados alcançados revelaram inúmeras oportunidades de turismo de base comunitária em unidade de conservação de uso sustentável, de organização sociopolítica, reconhecimento e valorização mútua de natureza-cultura, além do diálogo entre comunidades, ICMBio, parceiros e sociedade civil.
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