Artigo Acesso aberto Produção Nacional

TRATAMENTO CIRÜRGICO DO EMPIEMA PLEURAL: UM RELATO DE CASO

2024; Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português

10.56083/rcv4n1-052

ISSN

2764-7757

Autores

João Macedo Holanda Pinto, Lucas de Souza Antunes Leitão, José Victor Marinho de Souza Calais, F Nunes, Mateus Soares Pereira, César Freire de Melo Vasconcelos, Carlos Henrique Lins Mendes, André Gustavo da Silva Barbosa,

Tópico(s)

Pneumothorax, Barotrauma, Emphysema

Resumo

O trauma torácico é uma importante causa de morte e incapacidade em pessoas com menos de 45 anos, sendo as lesões pulmonares as mais comuns e potencialmente letais em caso de trauma torácico por PAFs. Complicações como empiema pleural (EP) podem ocorrer, especialmente em casos de hemopneumotórax, associadas a altas morbimortalidades. A resolução do EP pode resultar em fibrose e restrição do parênquima pulmonar, com tratamento variando de drenagem pleural fechada à decorticação pulmonar. A contaminação da cavidade pleural desencadeia um processo inflamatório, exigindo terapêutica de acordo com a fase do EP. A American Thoracic Society indica cirurgia nas fases 2 e 3 do EP, sendo a decorticação pulmonar o tratamento para estágios fibrinopurulento e crônico. Embora a abordagem toracoscópica videoassistida seja eficaz nas fases iniciais, a decorticação via toracotomia é o padrão-ouro na fase 3. No caso apresentado, a decorticação pulmonar por vídeo foi inicialmente escolhida, mas devido à complexidade da fase 3, a cirurgia foi convertida para uma toracotomia, realizada com sucesso e sem intercorrências.

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