Artigo Acesso aberto Produção Nacional

A influência da respiração oral na qualidade de vida infantil

2024; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n1p651-662

ISSN

2674-8169

Autores

Miriam Cibele de Lira, Adnaleila Silva de Medeiros Brandão, Andrés Santiago Quizhpi López, Édla Édna da Silva, Gabriela Lima Camilo de Oliveira, José Ivo Antero, Michelle Paiva Weydt Galhardi, Rafael Sávyo Paes de Lira, Thyago Oliveira Cardoso, Rodrigo Daniel Zanoni,

Tópico(s)

Tracheal and airway disorders

Resumo

A respiração bucal na infância, frequentemente associada à obstrução das vias aéreas superiores, impacta significativamente a qualidade de vida das crianças. Originada por fatores como hipertrofia de adenoides e desvio de septo nasal, esse padrão respiratório influencia não apenas o desenvolvimento orofacial, mas também aspectos cognitivos e emocionais. Com efeitos sutis, mas abrangentes, compreender e abordar precocemente esse fenômeno torna-se crucial para promover o pleno bem-estar infantil. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi compreender o impacto que a respiração oral na qualidade de vida das crianças. Foi conduzida uma revisão narrativa da literatura utilizando as bases de dados bibliográficos Lilacs, SciELO e PubMed. As estratégias de busca empregaram os termos em inglês: “Mouth breathing”, “quality of life” e “Child”. A delimitação da pesquisa ocorreu por meio do cruzamento desses termos utilizando o operador booleano AND. Os resultados e discussões demostram que as alterações faciais e dentárias evidenciadas necessitam de intervenção multidisciplinar nesses pacientes. Além disso, foi verificado a importância da intervenção desde a infância até a idade adulta. A faixa etária e identificação precoce são cruciais para influenciar positivamente a qualidade de vida. Em conclusão, é notável o impacto negativo que a respiração oral exerce na qualidade de vida das crianças, podendo perdurar ao longo de sua vida. Desta forma, é necessário uma abordagem mais abrangente para melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

Referência(s)