Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

“É público que é mal procedida”: indígenas e mestiças entre as denúncias de prostituição levadas ao Tribunal Eclesiástico do bispado do Maranhão no século XVIII

2024; Colombian Institute of Anthropology and History; Volume: 29; Issue: 1 Linguagem: Português

10.22380/20274688.2562

ISSN

2539-4711

Autores

Maria Rosalina Bulcão Loureiro,

Tópico(s)

Politics and Society in Latin America

Resumo

O julgamento de crimes sob a alçada do bispo para todos os cristãos da Amazônia colonial, incluindo os indígenas, se fez com a implantação da primeira diocese na Amazônia colonial em 1677. A importância das dioceses e a preocupação com o disciplinamento de costumes aumentou a partir do Concílio Tridentino, deslocando-se da Europa para a América portuguesa e favorecendo a criação de bispados vigilantes aos preceitos tridentinos. A acusação de manter casa de prostituição, denominada de alcouce, no Livro de Registro de Denúncias do bispado do Maranhão, documentação raramente utilizada para estudar os indígenas, evidencia a ação das nativas na Capitania do Maranhão, possibilitando a desconstrução de estereótipos fortemente enraizados na historiografia.

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