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O poema “A Triste Partida”, de Patativa do Assaré, enquanto representação do ambiente sertanejo: um olhar ecocrítico

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 1 Linguagem: Português

10.55905/revconv.17n.1-148

1988-7833

Layane de Oliveira Soares, Josivaldo Custódio Da Silva, Rinalda Fernanda De Arruda,

Environmental Sustainability and Education

Este trabalho tem por objetivo mostrar, através dos fundamentos da Ecocrítica, de que forma a relação entre homem e natureza está representada na obra Cante Lá Que Eu Canto Cá (2004), de Patativa do Assaré por meio da poesia “A Triste Partida”, que constitui o corpus deste trabalho. Apresentamos, através da Crítica Ecológica, um estudo centrado no meio ambiente retratado no texto literário, bem como a relação entre o humano e o não humano, sendo o Homem reconhecido como o único capaz de modificar esta relação. Estes pontos podem ser percebidos nas composições de literatura popular nordestina de Patativa como nos poemas: “A Terra É Naturá”, “Meu Castigo” e “Serra de Santana”, entre outros. Para a fundamentação desta pesquisa, apoiamo-nos nas conjecturas teóricas de Garrard (2006) e nos estudos críticos de Gifford (2009), Candido (2004), tendo como metodologia uma pesquisa de natureza bibliográfica e qualitativa. Assim, podemos concluir que, através dos estudos ecocríticos aplicados na obra poética de Patativa do Assaré a qual nos empresta o espaço sertanejo como fonte de investigação, encontramos elementos estéticos que contribuem para a reflexão e formação de uma consciência ambiental e humanizadora.